TJ-SP concede perdão a Manoel Conde Neto, fundador da Farma Conde
A decisão, proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, deve-se sobretudo à imensa colaboração do empresário com as autoridades na Operação Monte Cristo
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concedeu Perdão Judicial ao empresário Manoel Conde Neto, fundador e presidente executivo da Farma Conde. A decisão, proferida em 23 de abril de 2024, representa para o empresário a vitória da integridade, e marca um novo capítulo na trajetória de expansão da marca.
Este é um divisor de águas para a companhia, pois propicia o crescimento do laboratório farmacêutico, seu mais novo projeto. Agora, a Farma Conde poderá trocar tecnologias em princípios ativos de medicamentos com outros países, entre eles Israel, Portugal, Espanha, China e Índia, que até então, por questões de compliance, não podiam avançar.
O veredicto refere-se a uma investigação da Receita Federal, da Secretaria Estadual da Fazenda e do Ministério Público (MP), que eclodiu na chamada Operação Monte Cristo em 2017. Esse processo, que durou sete anos, agora chega a um desfecho que traz alívio e renovação para a empresa e sua extensa rede de relacionamentos.
“Esta decisão da Justiça é de grande importância para nós e reforça nosso comprometimento com a integridade e o respeito às leis. O perdão representa, para a família Farma Conde, não somente o reconhecimento de nossa retidão, como também o fortalecimento dos laços de confiança com colaboradores, clientes e parceiros”, declarou Manoel Conde Neto.
A investigação eclodiu num resultado satisfatório para o Ministério Público, o qual ratificou todo o cumprimento do acordo de colaboração premiada, que levou ao perdão judicial. O perdão judicial encerra, em definitivo, o caso envolvendo a Farma Conde.
O objetivo da Farma Conde agora, segundo detalhou Conde Neto, é ampliar sua rede de farmácias, franquias, supermercados e laboratórios, gerando assim mais empregos e prosperidade para todos. A rede já possui mais de sete mil colaboradores no Vale do Paraíba e no Estado de São Paulo.
Fonte: G1