Recentemente, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) fez uma importante alteração na forma como os Preços de Fábrica (PF) e o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) dos medicamentos são calculados.

Essas mudanças são fundamentais para todos os envolvidos na cadeia farmacêutica, desde as indústrias até os distribuidores e farmácias.

A partir do dia 12 de setembro de 2024, os preços serão afetados, e é essencial que você entenda como isso impactará suas operações e, principalmente, sua lucratividade.

Quais são as Mudanças?

A Resolução nº 2, de 12 de agosto de 2024, introduziu um novo método para calcular os Preços de Fábrica (PF) e o Preço Máximo ao Consumidor (PMC).

Agora, os preços serão ajustados com base em fatores de conversão específicos que levam em consideração as alíquotas de ICMS, PIS/Pasep e COFINS praticadas nos estados de destino.

Esses fatores de conversão serão aplicados aos preços anteriores para definir os novos valores que serão praticados no mercado.

É uma mudança significativa, que resultará em uma redução dos preços, impactando diretamente a indústria farmacêutica, distribuidores e redes de farmácias.

Impactos para Cada Setor

Indústria Farmacêutica: A mudança trará ajustes nos Preços de Fábrica (PF), afetando a margem de lucro e as estratégias de precificação das empresas.

Distribuidores: Com a redução dos preços, é essencial revisar as operações e entender como manter a competitividade, garantindo margens adequadas.

Redes e Farmácias: O Preço Máximo ao Consumidor (PMC) também será ajustado, o que pode resultar em preços mais acessíveis para o consumidor final. No entanto, é crucial analisar como isso afetará as operações comerciais e as estratégias de venda.

Fonte: Simtax